sábado, 5 de junho de 2010

Escolha dos widgets

Para a escolha dos widgets observei os seguintes critérios: 1) a necessidade de acessar links relacionados à Educação Musical e EaD; 2) acessar rapidamente os blogs dos alunos de Educação Musical UAB/UFSCar; 3) o modelo do contador atende ao formato e padrão de cores que utilizo no blog.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Compartilhando este espaço

Este espaço serve como meio para divulgação, discussão e reflexão sobre Educação Musical e EaD, fomentando pesquisas e novas descobertas sobre estes assuntos chave.
Virtual e real serão elementos participativos em Educação Musical, mostrando seu desenvolvimento através dos tempos.

O papel da inclusão digital no processo educativo

Fazer com que o processo educativo se beneficie com os avanços tecnológicos é um desafio para governos, sociedade e educadores, que observam o tema “inclusão digital” como algo que está próximo e ao mesmo tempo distante das pessoas. Para “incluir” digitalmente, a infra-estrutura não é suficiente para atender a demanda, assim como a simples aquisição de um computador também não é suficiente. Estas são algumas barreiras que impedem a universalização das TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação), além do alto custo para adquirir equipamentos e montar redes que darão suporte para a Internet. Veremos que o problema da inclusão digital não está somente na vontade política, nos altos custos dos equipamentos, no provimento de infra-estrutura, mas no contingente, nos futuros usuários da Internet e do computador e quais são os motivos para ser um incluído digital. O letramento digital é a base para iniciar o processo de inclusão digital, contudo a educação de base contribui para o ensino do letramento, pois a escrita continuará presente na Internet, embora a linguagem híbrida (textos, sons, imagens), o que chamamos de convergência permita, por inferência, o usuário acessar algumas áreas de interesse. Outro aspecto importante em questão é a dimensão territorial, dificultando a chegada das TIC com boa qualidade nos locais onde acontece o processo ensino-aprendizagem. Falta inclusão social para haver inclusão digital.Essa realidade está bem próxima de nós. Ainda temos falha na divulgação de cursos em EaD, muitas oportunidades para ascender ou incluir socialmente são esbanjadas por não haver procura por tais cursos, além da existência de discriminação quanto à qualidade dos cursos em EaD. Para esse processo de ensino-aprendizagem temos a falta de mão-de-obra qualificada (tutoria, professores) que atuem na EaD, fomentando o desenvolvimento social e digital juntos. Na educação presencial, os investimentos em equipamentos e redes com conexão para Internet até aparecem, contudo os educadores não dominam ainda as tecnologias que chegam às salas de aula. Há alguns casos que o aluno domina os conhecimentos de Internet e computador mais que o professor que está em sala. Na comunidade, o acesso as TIC acontece por meio das chamadas “lan houses” ou através de telecentros disponíveis pelo governo estadual ou municipal, em número insuficiente para os usuários e percebemos uma triste realidade: a utilização da Internet para fins escusos ou para divertimento, perdendo uma oportunidade para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. O processo de ensino-aprendizagem fica prejudicado, pois nem professores, nem comunidade, nem estudantes conseguem potencializar o uso das ferramentas tecnológicas para alavancar o desenvolvimento.
Pra tentar solucionar este problema, a sugestão é colocar nas grades curriculares de qualquer curso o assunto inclusão digital, mostrando aos usuários já existentes e aos novos usuários das tecnologias de informação, os objetivos de utilizar as TIC no processo de ensino e quais os ganhos para aprendizagem, utilizando todos recursos e ferramentas presentes. Para a aprendizagem acontecer não é necessária uma diversidade de recursos, mas saber como usá-las e quais os motivos justos na aquisição do conhecimento. Outra sugestão é subsidiar estudantes, pesquisadores, educadores na aquisição e descontos na aquisição de computadores e na assinatura com provedores de Internet. Para que essa inclusão social e digital se consolide é preciso acabar com “lobbies” das empresas de comunicação que encarecem o custo dos provedores e que restringem o uso de ferramentas que barateiam a utilização das tecnologias de informação.
A inclusão digital pode desenvolver ainda mais o processo de ensino-aprendizagem, mas para isso, a sociedade deve mobilizar para que investimentos sejam feitos na área da educação, não só equipando escolas, mas direcionando o uso das tecnologias com objetivos de mudar a vida das pessoas.